segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Até um dia minha mãe!

MÃEZINHA, TE AMAREMOS ETERNAMENTE.
Até um dia minha mãe!

Como todas as mães você agiu como se não soubesse.
Se sabia, não me avisou, talvez para não me desconsertar.
O fato é que você se foi e não me disse que ia.
Algumas mães avisam, mas você nunca tocou no assunto.

Sou crescida, estudei e acho que sei o que é viver,
Mas, talvez por amá-la com imenso respeito,
cultivei a ilusão de que minha mãe só morreria depois dos cem anos.
Bem que eu queria isso, para aproveitar mais da tua experiência, mãe!
Você foi chamada por quem a criou e partiu.


Deus chamou sua missionária de volta e não me perguntou nada.
Se perguntasse, eu pediria que a deixasse mais uns 50 anos entre nós.
Mas seria egoísmo de filha, egoísmo que, às vezes, nasce do bem querer.
Mas eu estaria pensando em mim e não no plano d’Ele.
Se estou com saudade e choro pelos cantos?

É claro que sim, mãe. Você significou muito em minha vida.
Só não digo que foi tudo porque, sem papai, o homem dos seus sonhos, você nem teria sido minha mãe.
Além disso Deus vinha e vem primeiro.
Mas você ocupou enorme espaço do meu ser pessoa.


Aceito não vê-la mais porque sei que alguém maior do que você,
alguém que sabe e ama infinitamente mais do que nós chamou você de volta.
Mas é um até logo, até breve, até muitos anos, até um dia.


Sei que nos veremos.
Naquele dia terei muita coisa para contar, mas acho que você vai rir, dizendo que já sabia, porque no céu eu imagino que se vê tudo!
Até um dia, Mãe!

Vou chorar um pouco pelos cantos, mas depois vou me recompor.
Eu sei que é isso o que devo fazer e é isso o que você quer.
Filho seu não perde a classe! (artigo de autoria do Padre Zezinho, adaptado por Simoní)

"Lá está o meu tesouro, lá onde não há choro, onde todos, cantaremos juntos hinos de louvor...!"

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